Atividades finais do Projeto de Reforma de Embarcações em cinco comunidades

• Por
• 04-10-2012

No último dia 4 de outubro de 2012, o projeto de compensação das comunidades de Curimã, Gravatá, Muculanduba, Miranga e Miranguinha – cujas embarcações já foram todas entregues – cumpriu outras etapas de sua finalização com a entrega de 224 coletes salva-vidas e a palestra do carpinteiro naval, com mais de 40 anos de experiência na área, mestre Bruno, que conversou com os pescadores sobre a importância da manutenção e do bom uso para conservação dos barcos. Estiveram presentes na atividade a equipe técnica da PETROBRAS e o Conselheiro do PEAC, representante da Região Sul, Djalma José de Jesus.

A reforma das embarcações e a aquisição de material de salvatagem foi o projeto de compensação, definido pelos próprios comunitários, que vai melhorar as condições da pesca para os moradores das cinco comunidades de Estância. Conforme atesta a pescadora Geonísia Dias, com 18 anos de atividade pesqueira. “Meu barco era muito velho, vazava muita água e não podíamos pescar à noite, o gasto com o material para vedar as rachaduras era muito grande. Mas hoje, a situação mudou e podemos pescar despreocupados, inclusive durante a madrugada”.

Vários pescadores cadastrados na Colônia de Pescadores de Estância tiveram, como resultado de ações do projeto de compensação, as suas embarcações regularizadas junto à Capitania dos Portos. Porém ainda se faz necessário que aqueles pescadores que ainda não providenciaram regularização na Colônia se mobilizem para resolver esta pendência e possibilitar a obtenção do registro junto à Capitania. Todos os pescadores ainda receberão dois remos, em conformidade com uma das exigências para a regularização.

As atividades do PEAC, na comunidade, motivaram os moradores da região a estarem mais unidos, segundo relata o comunitário e suplente do Conselho Gestor do PEAC, João Franquelino de Andrade e pescador desde os 8 anos de idade. “A presença do PEAC mudou a cara de nossa comunidade e hoje estamos mais unidos. Descobrimos o quanto a união pode nos trazer benefícios e a reforma de nossos barcos é fruto dessa consciência”.