Moradores de Siribinha recebem centro comunitário

• Por PEAC
• 23-04-2014

Município de Conde, litoral norte na Bahia. Entre as várias comunidades que ali vivem a poucos metros do mar sobrevivendo da pesca e do turismo, está o povoado Siribinha. No último dia 16 de abril, os moradores da localidade receberam o centro comunitário erguido na sua rua principal, como parte do cumprimento de mais uma demanda de compensação do Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras – PEAC.

Comunidade e representantes do poder público municipal compareceram à solenidade

A solenidade de entrega do centro foi prestigiada pela comunidade, representantes da administração pública municipal, Petrobras, Sociedade Semear e Conselho Gestor do PEAC, e marca um novo momento para a comunidade de pescadores, conforme salienta a presidente da Associação de Moradores de Siribinha e também conselheira do PEAC, Elisângela Silva dos Santos. “A princípio nós vamos utilizar o centro como um núcleo à distância da Faculdade Fael, de Alagoinhas; vamos realizar também cursos de pintura, violão e de capacitação. Além disso, o espaço será voltado para a alfabetização de jovens e adultos”, destacou Elisângela.

Representantes do poder público municipal, SEMEAR, Petrobras, Associação de Moradores e Pescadores de Siribinha e Conselho Gestor do PEAC

A presidente da Associação e Conselheira do PEAC na sua explanação aos presentes

A estrutura do centro permitirá a realização de atividades variadas: incentivo à leitura, formação profissional, consultas odontológicas e produção do artesanato local. O prédio está dividido em auditório, biblioteca, sala do artesão, consultório, laboratório de informática, sala de administração, cozinha, banheiros masculino, feminino e para cadeirantes.

Laboratório de informática equipado

Descerramento da placa na solenidade de inauguração do prédio

Além dos cursos programados pela comunidade, já foram realizados os cursos de informática básica, associativismo e cooperativismo e bioconstrução com a utilização do bambu. A obra civil do prédio também gerou emprego e renda para os profissionais da comunidade. Para a moradora Cleide da Conceição Santos, o centro representa a chegada de novas oportunidades. “O centro significa um lugar onde todos podem ter uma oportunidade de trabalhar e de fazer cursos na própria comunidade”, disse Cleide.

Cleide Santos e suas parceiras na confecção do artesanato