Projeto de compensação do Assentamento Sete Brejos é finalizado

• Por PEAC
• 04-05-2015

Localizado no município de Indiaroba, distante 99 km da capital Aracaju, o Assentamento Sete Brejos recebeu no dia 22 de abril de 2015 a obra de reestruturação da Fábrica de Polpa de Frutas, em solenidade oficial realizada no Centro Regional Sul, na mesma localidade. A atividade foi prestigiada pela comunidade, membros da associação local denominada Grupo de Produção e Prestação de Serviço de Sete Brejos, conselheiros do PEAC, equipes da Petrobras e Sociedade Semear.

Comunitários de Sete Brejos, técnicos da Petrobras, Conselheiros do PEAC e instrutora do curso de capacitação em Operador de Máquina para a Fabricação de Polpa, Ana Virgínia Figueiredo, prestigiaram a solenidade de finalização

Com grande potencial para produção de frutas, a comunidade, que já tinha parte dos maquinários da fábrica adquiridos através de uma doação, ainda não possuía os equipamentos necessários para o processamento das frutas e nem o certificado de autorização da Vigilância Sanitária. Foi por meio do projeto de compensação do PEAC que os assentados buscaram estruturar e adequar a produção de polpas às exigências do mercado, o que exigiu a reconstrução do prédio e a aquisição de equipamentos de grande porte, como uma câmara frigorífica.

Para o morador de Sete Brejos e ex-conselheiro do PEAC Marcos Paulo a reestruturação da fábrica de polpa de frutas foi uma grande realização para a comunidade

Um processo árduo que durou cerca de dois anos e envolveu a ação da Petrobras em parceria com outras instituições para a compra dos equipamentos, capacitações, instalação de água e rede elétrica apropriada, licenças, entre outras exigências, conforme ressalta o membro da associação local e ex-conselheiro do PEAC, Marcos Paulo dos Santos. “Temos o desafio agora de agregar algum valor à nossa produção e entrar no mercado institucional e tradicional que envolve as grandes redes de supermercados”.

Compuseram a mesa da entrega oficial do projeto de compensação a representante da associação local, Maria Batista (com a palavra), (esq. p/ dir.) o representante da Petrobras, Ricardo Leal, o conselheiro do PEAC, Osvaldo Gomes e da Sociedade Semear, Waldson Costa

“Agradecemos à executora da medida de compensação, a Petrobras, por concretizar o projeto da melhor forma possível. A fábrica de polpa de frutas não é somente para Sete Brejos, mas para toda a região sul de Sergipe, para os agricultores, assentados e filhos de assentados porque vivemos da roça”. Foram as palavras de Maria Batista (Nininha), presidente do Grupo de Produção e Prestação de Serviço de Sete Brejos, durante a solenidade. 

Momento da assinatura do termo de finalização e entrega da compensação

Curso de Formação

Na solenidade houve a entrega dos certificados das capacitações em Operador de Máquinas para a Fabricação de Polpas, Como Fazer Compostagem, Formação de Preço e Venda, Gestão de Estoque e Técnicas de Comercialização, que ao todo contou com a participação de 30 jovens da comunidade.

Comunitária recebe certificado de capacitação das mãos do conselheiro do PEAC Osvaldo Gomes

Diretor de Meio Ambiente da Sociedade Semear Waldson Costa em momento de entrega do certificado de capacitação a uma comunitária

Produção

A fábrica de polpa de frutas processará frutas nativas como a goiaba, manga, caju, mangaba e jenipapo, e as semeadas como acerola e o maracujá. A capacidade de processamento, a depender da fruta, chega até 800 a 1500 kg ao dia, podendo gerar uma produção de até 15 toneladas por mês.

Câmara frigorífica da fábrica em Sete Brejos

O beneficiamento das frutas em forma de polpa é de fundamental importância para a geração de renda direta e indireta para a comunidade e como alternativa de trabalho para os filhos dos assentados, muitos dos quais têm migrado para o Sul do país em busca de oportunidades profissionais.

Instalações da sala de processamento de frutas