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Técnicos da UFS participam de formação e planejamento em encontro realizado anualmente

  • 05-04-2013

A equipe técnica da Universidade Federal de Sergipe – UFS, que atua no Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras – PEAC, esteve reunida no Hotel Fazenda Boa Luz de 1 a 4 de abril para seu encontro de formação anual. O objetivo foi alinhar o conhecimento dos profissionais veteranos e novatos em relação ao método e as temáticas que norteiam as atividades, como educação ambiental, educação popular e suas metodologias. O momento também foi enriquecido com a troca de experiência com especialistas convidados.

Profissionais de Associativismo e Cooperativismo em momento de planejamento

Composta por cerca de 34 pessoas entre coordenação, técnicos e bolsistas, a equipe de trabalho suspendeu as atividades de campo durante quatro dias e se reuniu visando à reflexão sobre as suas práticas e o aprendizado de novas alternativas para intervir nas comunidades costeiras atendidas pelo Programa. A educadora popular Luciene Mesquita e a assistente social Juliana Abramides contribuíram para a formação através de técnicas destinadas à integração da equipe, dinâmicas de grupo, expressão corporal e práticas utilizadas no teatro como forma de facilitar o desenvolvimento das atividades.

Equipe de Assessoria ao Conselho Gestor em momento de levantamento de demandas para 2013

De acordo com a assistente social do PEAC, Kamilla Silva, a promoção de capacitação para a equipe é de suma importância para o fortalecimento das bases. “O processo de capacitação é um momento importante, principalmente agora no início do ano porque proporciona um adensamento teórico-metodológico-prático para os veteranos e o alinhamento para os que estão chegando. Esta capacitação em especial trouxe novos elementos didáticos para a atividade com as comunidades, que é o viés da comunicação popular”, afirma Kamilla.

Profissionais reunidos em atividade de integração

Outro momento de troca ocorreu com Clodoaldo Lima e Daniel Nakabayashi sobre a temática do Associativismo e Cooperativismo. O primeiro, graças à sua vasta experiência na temática, destacou a relação econômica nesses processos coletivos; o segundo, através da exposição de ferramentas para levantar informações das comunidades como, por exemplo, o Diagnóstico Rápido Participativo e Emancipador – DRPE.

Técnicas das artes cênicas para facilitar as atividades de campo

Com o objetivo de proporcionar a vivência da mística, o coordenador de cultura do Movimento Sem Terra – MST de Sergipe, Lupércio Santana, contou e cantou a atividade realizada dentro do movimento e a sua importância enquanto elemento revigorante da luta. “Em relação à mística, ela entra nesse contexto, como uma encenação simbólica da realidade onde utilizamos vários elementos da linguagem artística. O seu objetivo é procurar despertar nas pessoas essa consciência de lutas de classe, de lutar pela mudança dessa sociedade e a construção de um mundo justo, igualitário. Onde possamos ter liberdade em todos os campos da vida social, buscando justamente a emancipação”.

Profissionais da equipe técnica da UFS

Após os momentos de interação com os convidados e com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e consultor, Frederico Loureiro, as equipes se reuniram para planejar as atividades a serem realizadas no ano de 2013. Realização de grande importância para o andamento dos projetos, segundo relata a coordenadora Naílsa Araújo. “Nós somos uma equipe muito grande, o que podemos chamar de interdisciplinar. Então nós precisamos ao longo do processo capacitar, formar, discutir conteúdos, estabelecer um processo mínimo de nivelamento e de conhecimento mútuo dos grandes temas. A capacitação tem esse valor, esse lugar, buscando sempre tornar este momento o mais participativo possível”.